Papa Léguas Portugal AUTOCARAVANISMO: OS QUEIXINHAS: Antes Sinal Ilegal Depois Sinal Legal O ANTES e o DEPOIS da FPA exigir o pictograma ...
Cá está um exemplo de um velho autocaravanista retrogrado que não respeita a sua Federação. Será que a divisão que aqui publicamente divulga não é uma certa defesa camuflada dos interesses do loby campista que foi dirigente.
A Federação Autocarvanista de Portugal é a única representante dos Autocaravistas. Os clube que não fazem parte é que são minoritários, não tem representação legal, não esqueci-me, que saíram da FPCM em Outubro.
Haja decoro senhor Narciso.
AS MINHAS VIAGENS
domingo, dezembro 18, 2016
quinta-feira, junho 07, 2012
Férias 2011 - Chamonix- Mont Blanc- Barcelona
Férias 2011
França- Barcelona
1º dia - Casa –
Salamanca 436 km
Saímos de casa
pelas 13h45, em direção a Vilar Formoso com a intenção de ir pernoitar a
Valladolid ou Burgos.
O trânsito de
camiões e muitos emigrantes de retorno atrasaram-nos, pelo que só atravessamos
a fronteira para Espanha cerca das 16h50. Pelo avançado da hora 17h50 (hora
espanhola) fez com que resolvêssemos ficar em Salamanca no parque D Quixote
onde chegamos pelas 19h20. O parque já conhecido fica em Cabrerizos, pagamos
21€30 pela noite. Depois de um jantar que levamos de casa um bom repouso
preparou-nos para o dia seguinte.
2º dia - Salamanca – Castejaloux -730 Km
Depois de
percorrermos os quilómetros da autopista, chegamos a Vitória, almoçamos numa
área de serviço, entramos na A11 até S Sebastian (10,70€ portagem). Apesar do
preço com a caravana vale a pena permite uma condução melhor, sem curvas e
subidas e descidas ingremes atrás de camiões. Chegados a França, Bidard,
seguimos pela autoestrada até á saída para
Mont- de- Marsan. Depois de uma paragem numa área de serviço onde havia
alguns camionistas portugueses, seguimos em direção a parques de campismo que o
GPS indicava. Eram 16hoo estávamos a pensar ficar num parque de campismo muito
sossegado no meio de floresta, Lac de Lisabonne, quando a senhora, muito
simpática, nos disse que só podíamos ficar mas não havia eletricidade.
Resolvemos seguir
até Castejaloux, mais 35 km e procurar o parque de campismo. No meio da Vila
uma polícia mandou-me virar à esquerda e nem reparamos que na nossa frente
ficava o parque Municipal.
Seguimos até à
zona de recreio, junto a um lago, com aldeamentos turísticos de bungalows e
vimos o acesso a uma área de serviço para autocaravanas. O cansaço era muito de
pois de 10 horas ao volante. Na área de serviço que tinha uma cancela e era
guardada, fomos bem recebidos e disseram que podia ficar mas tinha de pagar
10€. Claro que aceitamos, fomos estacionar a caravana no único lugar vago, com
a ajuda de um casal Auto caravanista franceses muito simpáticos.
Depois do jantar e de um passeio a pé pela borda do lago, ainda havia pessoas no banho às 21h00, fomos descansar. Os WC desta área de serviço serviram para as necessidades e para o banho, os chuveiros eram limpos pelos utentes no final do banho com rodos.
3º dia - Castejaloux- Pont-du-Château - 470 Km
Saímos da área de
serviço das autocaravanas, fizemos as nossas compras de pão e abastecemos de
combustível. No meio da vila lá vimos o parque de campismo municipal, bem
agradável, todo relvado junto a um rio.
Seguimos em
direção a Bergerac mas por estradas secundárias. O Tom Tom indicou um caminho
mais rápido e segui por ele. Esse acesso mais rápido levou-nos a aldeias
históricas, uma com uma ponta datada de 1911, foi poupada às duas grandes
guerras, atravessava um canal cheio de barcos de recreio. Em outra aldeia,
vimos um mercado de telheiro todo em madeira trabalhada com a fachada com
pinturas estilo romântico. Depois de alguma atrapalhação pelas estradas
chegamos às vinhas que circundam Bergerac
Desta cidade
seguimos pela nacional N21 que vai para Perigueux, desviamos por estrada
secundária, que nos proporcionou vista de umas aldeias bonitas, áreas de
serviço e apoio de supermercados, até Brive-la-Guilarde. Nesta cidade, um
camião de transporte internacional ao fazer a curva não me bateu na frente do
meu carro porque estava atento e apitei ficando o camião a escassos centímetros
da embaladeira. Lá tive que fazer marcha atrás com a Eriba em pleno cento da
cidade.
Desta cidade
seguimos até Tulle, entramos na A89 e fomos até Bromont Lamoth. Saímos da
autoestrada e seguimos os caminhos dos cones vulcânicos (Vulcania) que estão junto da cidade Clermont-Ferrand.
Esta estrada permite vislumbrar e ter acesso aos cones, onde alguns são parques
temáticos muito procurados especialmente por pais com crianças.
Passamos a cidade
sem problemas, com o GPS seguimos até Pont-du-Château, para o parque de
campismo 45.803136, 3.261325 Les Sablons.
Este parque estava
junto de uma lagoa, estava em obras havia muitos operários que ocupavam
caravanas e bungalows.
4º dia Pont-du-Château-
Annecy 340 Km.
Saimos do parque pelas 07h00, pois o amanhecer
dos nossos vizinhos foi bem cedo, seguimos pela estrada nacional e entramos na
A 89 em Thiers.
A autoestrada é muito movimentada, seguimos
pela A 72 em direção a Saint-Étienne, apanhamos a A49 até Givors.
Saimos nesta
cidade da autoestrada em Vienne (tem muitos monumentos históricos para se visitar),
seguimos por estrada secundária e fomos até Vaulx-Milieu, entrando na A43.
Estes desvios além, de evitar as portagens encurtamos caminho e fugimos à
complicada cintura de circulares de Lyon.
A autoestrada A43
é sinuosa, muitos desníveis, túneis devido aos enormes montes que são o
prelúdio da região dos Alpes. Passamos Chambéry, entramos na A41 e saímos em
Aix-les-Bains. Aqui nesta estância
termal, apanhamos a estrada nacional e fomos até Annecy.
Na entrada desta
cidade parámos, almoçamos, seguimos a indicação dos parques de campismo no meio
da cidade velha, estavam cheios, eram pequenos e um eram parque habitacional
com 6 lugares de campismo para residentes. Depois de voltas com a caravana
através da cidade com muito trânsito, resolvi que o melhor era procura um
parque fora da cidade na zona oeste do lago na estrada D 1508.
Passamos por
parques de autocaravanas, alguns particulares, seguimos para o parque Le
Crêtoux a cerca de 8 km da cidade. Este parque situado num monte é muito
arborizado, verde no solo quanto basta, fomos bem recebidos pela simpática
proprietária, qua ficou feliz ao saber que eramos portugueses.
Depois de arrumar
a caravana fomos até Annecy, com uma temperatura sufocante de 28º grau, só
apetecia a sombra e banhar no lago azul, nunca tinha vista água assim. Até um
cão se atirou a um cabal, ladrando atrás dos patos que também se deliciavam nas
águas.
Annecy é
encantadora, uma cidade medieval cheia de canais, com o Palácio da Ilha,
monumento símbolo da cidade, tendo cisnes e patos nadando a sua volta
O lago de Annecy é
um lago da Alta Saboia, no leste de França.
É famoso por ser um dos lagos mais limpos do mundo. É o segundo maior lago de
França, depois do Lago de Bourget.
Formou-se há cerca
de 18.000 anos, durante o degelo dos grandes glaciares alpinos. É alimentado
por vários pequenos rios, nascidos nas montanhas próximas e por uma potente
fonte submarina, o rio Bolbos, que nasce a 82
m de profundidade. Está rodeado a leste pelo Maciço de Bornes e a oeste pelo
Maciço de Bauges, a norte pela cidade de Annecy e a sul
por um amplo vale.
O lago eflui a sua
água pelo rio Chiou e pelo canal de Vassé, que se
unem e alimentam o rio Fier, a 1.500 m a norte de Annecy, que
finalmente se une ao rio Ródano.
É um lugar
turístico muito atrativo, conhecido pelas suas atividades náuticas e pela rica
biodiversidade.
5º dia –Annecy - Aix les- Bains - Annecy
120 km
Pelas 08h30 fomos até ao lago pela parte Este. Depois de a minha mulher “tratar dos patos”, dar
–lhes pão, percorremos uns km nas calmas e chegamos a Port View, uma aldeia
calma cheia de macieiras nos quintais de casas aparentemente todas de férias.
No lago, vimos uma senhora idosa a tomar o seu banho, nadando nas calmas águas
azuis junto a um bonito hotel estilo romântico. Esta parte do lago é mais
calma, tem parques de campismo com menos gente, proporciona bom estacionamento
para carros e autocaravanas e bons locais para pesca e descanso.
Demos a volta
completa ao lago e fomos até Aix-les-Bains pela estrada de montanha. A montanha
é linda com aldeias rurais no meio de prados verdes, onde as vacas pastavam. Os
cedros negros dos bosques, os verde dos prados o creme das paredes das casas
ficaram na nossa retina. Depois de percorrer uma boa estrada asfaltada, embora
sinuosa, chegamos á estância balnear/termal.
A cidade com um lindo casino é cheia de hotéis para apoio ás termas. Um passeio junto ao enorme lago, nada comparado com Annecy em beleza, na margem junto á cidade, vimos um grande parque de campismo bem servido de transporte público e muito arborizado. Depois de almoço, no retorno a Annecy, fomos até a uma loja da Narbonne Acessoires para ver uma loja desta marca já nossa conhecida da internet.
7º dia Annecy - Chamonix Mont Blanc 101 Km
Ainda a cidade de Annecy dormia, pelas 07h00, já muitos
caravanistas ingleses e holandeses circulavam nas estradas, entrámos na A41,
desviamos pela A410, saímos em direção a
Annancy seguindo para Bonneville pela D 1203, entramos então na A40 a caminho
do nosso 1º objectivo de férias –
Chamonix. Numa área de serviço da autoestrada, paramos para ver os enormes
montes, cheios de neve, envoltos em nuvens brancas e cinzentas.
Chegamos a
Bossons, 2 km de Chamonix, vimos logo a indicação de parque de campismo e o
escolhido, Les Cismes, foi o primeiro dos 3 existentes na route des
tissières. O parque é simples, todo
relvado com Wc limpos, dispõe de bar e uma simpatia de 2 irmãs que cuidam desde
a receção, bar e limpezas.
Depois de estacionar fomos até Chamonix, uma pequena cidade, famosa por estar na base do Monte Branco, o pico mais elevado da Europa Ocidental 4804 m.
Os teleféricos chamam a atenção pela diversidade de oferta e pelas possibilidades que oferecem de viagens. Por exemplo, permite subir até Plan de l'Aiguille, que fica a 2309 metros de altitude, apanhar outro teleférico para nos levar até Aiguille du Midi, que fica a 3842 metros de altitude. Aqui pode-se apanhar teleféricos pequenos atravessar por cima da neve o Monte Branco e apanhar outro para descer no lado Italiano - Courmayeur. A viajem ida e volta para 2 pessoas custa cerca de 200€.
O espetáculo do glaciar, a cor azulado do
gelo, a vista da aldeia e de Chamonix foi muito apreciado.
Como era cedo,
fomos até Chamonix e apanhamos o comboio de cremalheira que nos leva pela serra
acima até Montenvers, que fica a 1913 metros de altitude. Aqui descemos a pé
até ao Glaciar Mer de Glace, vendo na descida as marcas que este glaciar tem
vindo a diminuir principalmente nos últimos 20 anos.
Chegados ao
glaciar fomos ver uma Gruta de Gelo, que é uma gruta cavada no interior do
Glaciar, na qual se entra por um túnel feito no mesmo, ao fundo do qual existe
uma ampla galeria, onde se podem admirar algumas esculturas feitas no próprio
gelo.
No regresso
apanhamos o teleférico de 10 pessoas para a estação, Lá em cima observamos o
mar de gelo deste glaciar e os alpinistas que seguiam por ele até ao Monte
Branco.
Saindo de Chamonix
para Bossons passamos pelo acesso o túnel do Monte Branco, em direção a Turim ,
que tem 11.6 quilómetros de comprimento e foi inaugurado em 1965, ligando
Chamonix em França com Courmayeur na Itália.
Havia uma fila de camiões e carros e o tempo de espera para entrar no
túnel era de 2 horas.
8º dia Chamonix –
Ecvien-les-bains- Chamonix 250 km
Habituados á
matinal madrugada, cerca das 07h15 saímos do parque apanhamos a A40 e fomos até
ao Lac Léman que separa a França da Suíça. No caminho de Evien vimos uma aldeia
histórica- Yvore, que percorremos a pé e estivemos junto das águas do lago.
Evien-les-bains,
famosa pela sua àgua Evien, é um lugar que mostra a riqueza e boa vida da
maioria dos franceses. São disso sinal as casa apalaçadas do início do seculo
XX, os enormes iates nas marinas.
Os jardins
arranjados e floridos, a limpeza da água do lago fez-me apetecer estar ali a
gozar férias. Na outra margem Lausanne espreitava no meio da penumbra a
abundancia deste lado francês.
Na hora de almoço
fomos até Thonon-les-bains, cidade termal e com praias de areia junto ao lago.
Os estacionamentos ordenados, os locais para passear a pé, de bicicleta, são
sinais de um bom ordenamento e aproveitamento de um local para gozar férias.
Depois de umas
voltas pela cidade fomos em direção a Genéve, contudo a obrigatoriedade da
compra do selo de circulação fez-me regressar á França, após uns 3 km na Suíça.
A caminho de
Annemasse, no meio do deslumbramento do ordenamento e arranjo de de uma aldeia nova,
bati com o pneu na lateral da estrada, por pouco não rebentou, riscando a jante
de alumínio.
Em Annemasse,
fomos fazer compras, muitas viaturas suíças, na maioria com população emigrante
de origem árabe.
Um bonito por do sol visto do parque em Chamonix.
Um bonito por do sol visto do parque em Chamonix.
9º dia Chamonix-Avignon.
380 Km
Saimos desta estrada para La Roche-sur-Foron e
apanhamos a A 40, passamos pelo acesso a Annecy, as imagens bonitas do lago vieram á nossa
memória. Depois de um café na caravana
seguimos até Chambéry, optamos por seguir por Grenoble pela A41. Os
campos perto desta cidade estão cheios de nogueiras, a auto-estrada circunda
enormes elevações de rochas calcáreas.
Passando esta
cidade decidimos sair da autoestrada, fugimos à cidade de Valence, entramos na
autoestrada A7, umas das mais movimentadas de França Perto de Orange, seguimos
para Avignon por estrada nacional. A paisagem seca e quente contrastante com o
verde a branco azulado dos glaciares de Chamonix, deu-me saudades.
Chegamos a
Avignon, cerca das 14h00, ao passar a ponte para a cidade, vi logo o parque de
campismo Bagatelle situado na ilha Barthelasse.
Este parque com imensas sobras e enormes alvéolos, peca por pó e pela terra bem dura, havia muitas espias de tenda retorcidas deixadas para trás. A relva de Chamonix e Annecy faziam falta no alvéolo. Os WC eram limpos, tem um minimercado agradável e dispõe de restaurante.
Depois de estacionar a caravana, fomos até á cidade, cerca de 800 metros. A muralha enorme que circunda a parte velha de Avignon dá nas vistas e cativa. Já tínhamos estado ali de passagem em 2004, ficamos com a intenção de visitar o palácio dos 3 Papas.
A grande muralha de Avignon, construída no séc. XIV,
tem cerca de quatro quilómetros de comprimento, mas só um setor se encontra
aberto a visitas, junto à Ponte St. Bénézet, monumento que uma popular canção
celebrizou como «Pont d'Avignon».
As ruas
empedrandas apresentavam muita falta de limpeza, as casas com grafites, nas
paredes e portas não mostravam um ar convidativo. Chegamos ao enorme palácio
dos papas.
Tiramos os
bilhetes, entramos por uma exposição de arte moderna, tudo bem. Começamos a
circular e veio a desilusão. As paredes nuas e algumas com restos de pilhagem e
de incendio mais nos desmotivaram. O palácio depois dos papas irem para Roma
foi prisão e quartel de militares, pelo que o palácio sofreu adaptações e não
mostra, no interior o esplendor externo.
Depois de andarmos
nos jardins do palácio, terra batida com pó, arbustos verdes e cinzentos do pó,
passamos pelo centro histórico de Avignon uma das belas
e animadas praças que são simultaneamente símbolos cosmopolita: a Praça do
Palácio Papal e a Praça do Relógio, onde à sombra dos velhos plátanos, comemos
um gelado.
Seguimos até á ponte de St. Bénézet, construída no
séc. XII, foi várias vezes destruída em consequência das cheias do Ródano. A
ponte ligava Avignon à outra margem, a Villeneuve-lès-Avignon. Como estávamos
ali resolvemos ir até á Chapelle Saint-Bénézet que se situa no meio da ponte .
Na verdade o que pagamos 6€ cada não valeu a pena pois o passeio limitou-se a
andar sobre a ponte e ver paredes vazias de uma velha capela.
Cerca das 19H00, apanhamos um barco que gratuitamente
liga a cidade a ilha onde estava o parque de campismo.
Pelas das expectativas frustradas que tinha sobre o
palácio e a cidade, pelo pó do parque, resolvemos sair no dia seguinte de manhã
em direção ao Mediterrâneo.
10º dia Avignon – Torreilles 266 km
De Avignon, pelas
08h30, seguimos em direção a Arles. Depois das compras e abastecimento seguimos
por aigues- Mortes, Palavas-les- flots, entramos em Montpellier, depois de
alguns enganos para entrar o mais tarde possível na autoestrada e obras que não
permitiram virar com a caravana, apanhamos a A9 e seguimos até Leucate, junto à
costa, havia vários parques mas seguimos mais para sul passamos por Le Barcarès
e fomos até Torreilles Plage.
Depois de procurar
um parque deparámos com várias alternativas escolhemos aquele que nos apareceu
no nosso sentido – La Palmeraie. Este parque dispõe de alguns alvéolos para
campismo mas a sua grande maioria, são alvéolos de mobil-home, chalets e tendas
para alugar. O parque de 39€ por noite para casal caravana e carro, não tem
condições que justifiquem o preço.
Depois de
estacionar a Eriba fomos a pé até à praia. O esverdeado das águas do
Mediterrâneo, a brisa quente do vento sobre a areia, convidou a um bom banho
retirando o resto do pó de Avignon.Ao pôr-do-sol, retemperados e cansados, voltamos para o parque. A confusão do aglomerado de pessoas no parque, a festa até de madrugada fez-nos ter saudade dos sossego de outras zonas de França. Estávamos na zona balnear mais concorrida da Europa.
Ao acordar, as filas para o WC, o preço também, resolvemos arrumar as coisas e ir até Barcelona.
1
11º dia A caminho de Barcelona Torreilles- Masnou 211 km
Saímos de (La Palmeraie), seguimos pela estrada junto ao mar e vimos estâncias Balneres, há muitos parques de campismo em Saint Cyprien, Angelés-sur-Mere e fomos até Le Bolou. Nesta vila fizemos umas compras, abastecemos e seguimos pela autoestrada para Espanha.
Deixamos
a autoestrada na saída para Malgrat-de –Mar, passamos a Pineda-de-mar, Mataró e
chegamos a El Masnou. Passamos a vila e
na saída em direção a Barcelona, vimos o parque Masnou. Este parque, situado
numa colina, não é dos melhores, serve para caravanismo e para estar 2 a 3
noites. Recomendo ter na caravana Wc ou, no mínimo, sanita química
principalmente para as senhoras.
Os Wc do parque são poucos, houve filas para banhos e para uso de sanitas que eram de utilização mista. A vantagem de utilização deste parque é que está a cerca de 18Km do centro de Barcelona.
Havia no parque vários carros de portugueses na zona das tendas. Estas amontoavam umas coladas às outras, não antevendo-se que os campistas não tinham possibilidade de terem muito descanso.
1º dia de
vista a Barcelona
Saímos
do parque Masnou, cerca das 14h00, andamos cerca de 500 metros e chegamos à
estação de comboios Le Masnou. O vendedor de bilhetes foi simpático e indicou o
melhor bilhete e acesso á Praça da Catalunha. O percurso, cerca de 20 minutos,
foi fácil, tivemos um transbordo pois havia obras nas linhas.
Chegados
a esta praça, vimos logo os autocarros turísticos que permitem a viagem por
todo a cidade. Contudo o preço do bilhete, cerca de 50€ por pessoa que não
consideramos atrativos e decidimos o acesso por Metro e a pé.
No
meio da Rambla vimos o Palácio de la Virreina e o famoso Mercado de la Boqueria
do lado direito de quem desce, estava cheio de gente nem ousamos entrar.
Voltamos para o lado esquerdo da Rambla e entramos em pleno Bairro Gótico em direção á Praça del Pi, onde vimos por fora e entramos na Catedral de Santa Maria del Pi.
Viramos para Rua Jaume I, andando por ruas estreitas chegamos ao Museu Picasso. A fila era enorme e o o guia turístico (livro) não o considera de maior interesse pelo que não o fomos visitar.
Voltamos para o lado esquerdo da Rambla e entramos em pleno Bairro Gótico em direção á Praça del Pi, onde vimos por fora e entramos na Catedral de Santa Maria del Pi.
Viramos para Rua Jaume I, andando por ruas estreitas chegamos ao Museu Picasso. A fila era enorme e o o guia turístico (livro) não o considera de maior interesse pelo que não o fomos visitar.
Descemos
em direção ao mar, passámos pelo Passeig de Colom e chegamos ao porto velho.
Percorrendo a zona pedonal La Rambla del Mar (vê-se várias estátuas de animais
marinhos, os teleféricos que permitem a vistas dos enormes navios no porto)
chegamos à zona de Maremagnum onde se encontra o aquário de Barcelona.
Mais á frente está o Monumento a Colombo dando
o início às Las Ramblas que vai até à praça da Cataluya. Subimos por Las Ramblas, vimos o teatro do Liceu e apanhamos o metro na estação do – Liceu, seguimos para a estação la Sagrada Família e fomos ver a obra inacabada de Gaudi- A Catedral.
No
final da visita fomos para o parque bem cansados. Quando lá chegamos resolvemos
fazer mais uns 500 metros para cada lado e fomos até á praia deliciarmos nas
águas mediterrâneas que nos ajudaram a retemperar forças.
12ºdia - 2º dia em Barcelona
Pelas
07h30, deixamos Masnou, fizemos um transbordo de comboio em Clot, chegamos a estação
de metro da Cataluya. Fomos visitar o
Hospital de Sant Pau.
As
ruas ainda tinham pouco movimento, mas não foi possível visitar o Hospital,
pois estava em obras. No lado esquerdo vimos a Basílica da Sagrada Família e
fomos a pé até aquele magnífico monumento apanhar o metro.
Como
tínhamos planeado ir até ao local mais longínquo da nossa visita fomos na linha
L3 até (Montbau) – linha verde e descemos na estação de Vallcarca. Nós
começamos a andar e deparamos com uma rua íngreme que tivemos de subir. Ficamos
contentes no meio da subida, pois existia escada rolante. O objetivo deste
parque era de ser um parque para a aristocracia de Barcelona e hoje é visitado
por pessoas do mundo inteiro e de todas as idades. Foi desenhado por Antonio
Gaudí e encomendado pelo empresario Eusebi Güell. A sua construção ocorreu entre 1900 e 1914,
teve sua inauguração apenas em 1922 e hoje representa um dos ícones do
modernismo catalão e patrimônio da UNESCO (1984).
O
Parc Güell é um grande jardim de 15 hectares, com figuras e elementos
arquitetónicos, como estruturas de pedras que imitam movimentos da natureza
como o vento e as ondas do mar e adornos feitos com mosaicos de azulejos e
ladrilhos coloridos em bancos e tetos.
Dentro
do parque existe uma casa onde antes morava Gaudì e hoje foi transformada em um
museu com móveis expostos desenhados pelo mesmo artista.
O parque no topo da cidade com uma zona verde com caminhos em labirinto de terra batida. Ao descermos pelo meio do parque deparamos com as primeiras imagens de Gaudi, rosetas nos tetos da Sala hipostila.
Ao
descer vimos a famosa Salamandra no meio de escadas helicoidais com paredes
forradas a azulejos coloridos.
Visitamos
a casa de Gaudi no meios do parque e o meu espanto e admiração por este
arquiteto começou pela análise ás formas anatómicas dos encostos das cadeiras
por ele desenhadas, o pormenor dos puxadores das portas ergonómicos para
ajeitar o polegar quando da abertura das portas.
Saímos
do parque e fomos apanhar uma outra linha de metro, após andarmos mais 20
minutos a pé mas a descer e não tão inclinado como os sitio que tínhamos
entrado. Apanhamos o metro Linha Verde, L3.na estação Lesseps e fomos até à estação de
Fontana, seguindo a pé até á zona de Grácia ver a zona de compras e a casa Milá
- La Pedrera.
La Pedrera é um condomínio construído entre 1905 e 1907 em que já tinha casa de banho em todos os apartamentos, esquentador, cozinha apetrechada com fogão a gás. Gaudi aproveitou a luz solar abrindo o edifício com um cone invertido para a luz chegasse aos andares inferiores. As chaminés fazem lembrar armaduras de guerreiros, ou seres imaginários. Do topo têm-se uma vista sobre a cidade de Barcelona.
Descemos
a pé o Paseo de Grácia, almoçamos num bar umas tapas (bem caras) e fomos até à
Casa BATLLÓ, muito parecida com La Pedrera.
O preço de entrada e a configuração
parecida com esta levou a que não entrássemos.
Apanhamos o Metro na estação Paseo de Grácia e fomos até à estação de Paral-lel. Ai, perguntamos por onde apanhar o Funicular de Montjuïc: Parc de Montjuïc. Visitamos
neste parque o Museu de Miró.
Depois da vista descemos em direção á cidade e, andamos um pouco fomos até à Catedral de Barcelona (em obras) percorremos mais umas ruas, vimos ruinas de esdificios romanos estivemos à porta da casa da música da catalunha e regressamos á praça Cataluya .
Voltamos
a Mataró, pelas 17h30, pegamos as coisas de praia e fomos descansar na areia e
nas águas mediterrâneas até as 20h00.
13º dia- Les Manou- Getafe 651 km
A saída do parque permite um acesso fácil à autoestrada que nos levou facilmente até Getafe, um subúrbio de Madrid.
O
parque Alpha é constituído por zona de bungalows e muito espaço com sombras
para campismo. A localização do parque junto a zona de serviços/logística
desaconselham este parque para se descansar durante muitos dias. Para uma noite
serviu.
Crtra.
A-4 km. 12,400 dirección Madrid. Acceso entrada Pol. Ind. Los Olivos - calle
Calidad, n º 1Coordenadas GPS: +40° 19' 1.74", -3° 41' 20.10"
14º dia - Getafe- Casa - 640 Km
Depois de uma viajem de 14 dias a
rolar, os quilómetros até casa parecem ser curtos. Depois da tradicional
passagem por Badajós - Carefur, chegamos a casa mas desejosos de voltar.
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